O Ministério da Cultura, por meio de sua Representação Regional Nordeste, convida para o lançamento do livro Drogas e Cultura: Novas Perspectivas, que acontecerá neste sábado, 06 de novembro, às 16h, no Auditório da RRNE/MinC, na Rua do Bom Jesus 237, Bairro do Recife. Na ocasião, acontecerá um debate, com a participação de alguns dos organizadores da publicação e representantes do Ministério da Cultura. Contamos a sua presença.
Serviço:
Lançamento do Livro Drogas e Cultura: Novas Perspectivas
Dia: 06 de novembro (sábado)
Horário: 16h
Local: Auditório da RRNE/MinC, Rua do Bom Jesus, 237, Bairro do Recife, Recife – PE
Mesa: Sandra Goulart e Edward MacRae (co-autores); Fred 04 (Secretaria de Cultura do Recife); Roberta Uchoa (UFPE); Ana Glória Melcop (Movimento de Redução de Danos); Vereador Osmar Ricardo.
Olá amigos tudo bom? Escrevo-os para socializar algumas informações sobre o lançamento do livro Drogas e Cultura: novas perspectivas, que aconteceu ontem aqui em Recife com a participação de nossa amiga Sandra Goulart. O evento foi bem bacana, principalmente no que tange às atuais discussões práticas e teóricas do uso dos psicoativos. Sandra a todo o momento defendeu a postura ideológica do NEIP, refletindo sobre a suposta legitimidade do paradigma biomédico, que atualmente é encarado como sendo fundamental diante da análise sobre nocividade e licitude de certas substâncias; o que atrapalha e inviabiliza outras reflexões. Ficou clara, na fala da Sandra, a necessidade da inclusão das ciências humanas nesse debate; o que já vem acontecendo há algum tempo e tende a se ampliar nos âmbitos das ciências, mediante a junção produtiva dos paradigmas que possam lidar com tal problemática. Além da Sandra, estavam também na mesa redonda a professora Roberta Uchoa do departamento de Ciências Sociais Aplicadas da UFPE [fundadora do Grupo de Estudos Sobre Álcool e Outras Drogas da UFPE] e a Ana Glória Melcop do Movimento de Redução de Danos. As duas outras participantes, principalmente a Ana, puderam falar de suas experiências pessoais nos trabalhos que desenvolvem na área da saúde pública. Roberta ainda questionou Sandra sobre o posicionamento antiproibicionista do NEIP assim como o uso preferencial de algumas terminologias como, por exemplo, psicoativos em vez de drogas. Sandra fez questão de explicar toda a história do NEIP, desde o papel dos fundadores, colaboradores e demais aliados, que se juntaram no intuito de refletir sobre as nuances do proibicionismo. A questão do uso de algumas terminologias foi bem explicada por Sandra no que se refere aos rótulos preconceituosos e estigmas negativos adquiridos historicamente e que acompanham certas palavras pejorativas. Roberta ainda afirmou que não era antiproibicionista, mas que acreditava que deveria existir um controle tanto para o uso, quanto para a produção de substâncias; mesmo refletindo que esse controle não deve ser necessariamente um controle proibicionista fomentador da guerra às drogas. Muitas pessoas da platéia puderam questionar os participantes da mesa ou até mesmo relatar casos individuais sobre o consumo de drogas. Enfim foi um debate muito enriquecedor, extrovertido, inédito e meio que improvisado, mas deu tudo certo. Algumas crianças brincavam no salão, algumas piadas e risadas, mas acredito que a mensagem do livro foi muito bem transmitida por Sandra, que, aliás, gostaria de parabenizar novamente. Estávamos também esperando o Edward, mas acredito que outras oportunidades virão. No mais é isso amigos. Luz, paz e amor...
ResponderExcluir