Da Assessoria de Imprensa da Facepe, por: Ascom - UFPE
Cerca de 1.100 fotografias do acervo da Coleção Etnográfica Carlos Estevão do Museu do Estado de Pernambuco estarão, a partir dessa terça-feira (28), disponíveis na internet. O presidente da Facepe, Diogo Simões, a diretora do Museu do Estado, a artista plástica Margot Monteiro e o professor do Departamento de Antropologia da UFPE Renato Athias, coordenador do Projeto de revitalização da Coleção Etnográfica, inauguram a segunda fase do Museu Virtual, que tem o apoio da Facepe.
O acesso online obedece à classificação realizada por Lígia Estevão, quem primeiro organizou o acervo fotográfico. As fotografias online foram colecionadas por Carlos Estevão entre os anos 1909 e 1946. Grande parte das imagens foi feita pelo etnólogo alemão Curt Nimuendajú e representa momentos históricos importantes na vida dos povos indígenas. Sobre os índios de Pernambuco, encontram-se fotografias dos Pankararu, Xukuru, Fulni-ô, entre outras etnias do Nordeste.
Muitas fotografias não identificadas encontram-se também disponibilizadas. Para essas imagens, foi criado um blog com o intuito de que etnólogos e pesquisadores de outras partes do mundo possam cooperar na possível identificação dessa material iconográfico. A terceira e última etapa do museu virtual será concluída até abril de 2011 com o rico acervo de documentos que a coleção possui.
As fotografias podem ser acessadas nesse link:
http://www.ufpe.br/carlosestevão
Espaço aberto àqueles que se interessam pelo fenômeno cultural do consumo de substâncias psicoativas e que queiram compartilhar informações relativas ao uso de drogas ou de plantas de poder. Bibliografias, perspectivas de estudo, construções epistemológicas, eventos culturais, científicos e experiências de pesquisa serão recorrentes nesse espaço de esclarecimento.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
Governo do Acre regulamenta uso do Daime
23/12/2010 - 22h43
JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
As organizações religiosas do Acre que utilizam a ayahuasca, também conhecida como hoasca ou daime, em seus rituais terão que pedir autorização e seguir regras para extrair, coletar e transportar o cipó e a folha usados no preparo do chá alucinógeno. A resolução foi publicada pelo governo do Acre na quarta-feira (22). A elaboração das regras contou com a participação de igrejas daimistas. Agora, as entidades religiosas que extraem, coletam e transportam o cipó jagube e a folha chacrona no Estado deverão constar em um cadastro elaborado pelo Imac (Instituto de Meio Ambiente do Acre).
De acordo com a resolução, as entidades só poderão utilizar 4.800 kg de cipó e 720 kg de folha, anualmente, ou 1.200 kg de cipó e 180 kg de folha, em cada coleta. A resolução também determina quais são as técnicas de corte que devem ser utilizadas na extração das folhas e do cipó. Caso as igrejas necessitem consumir cipó ou folhas acima da cota permitida, deverão justificar e comprovar a necessidade do aumento de consumo. A fiscalização e a análise dos casos serão realizadas pelo Imac. Se a extração for superior à declarada, a autorização será automaticamente suspensa.
As entidades ainda deverão ter sede e comprovar que atuam no Estado do Acre, além de informar o local em que preparam o chá, o número de membros da entidade, o consumo médio anual e a quantidade de litros de chá produzido. Já o plantio, extração, coleta e transporte com o fim comercial ou lucrativo do cipó e a folha não serão autorizados. As entidades têm 12 meses para se cadastrar e se adequar à resolução. Depois disso, quem for encontrado transportando ou coletando o cipó e as folhas sem autorização terá o material apreendido.
JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
As organizações religiosas do Acre que utilizam a ayahuasca, também conhecida como hoasca ou daime, em seus rituais terão que pedir autorização e seguir regras para extrair, coletar e transportar o cipó e a folha usados no preparo do chá alucinógeno. A resolução foi publicada pelo governo do Acre na quarta-feira (22). A elaboração das regras contou com a participação de igrejas daimistas. Agora, as entidades religiosas que extraem, coletam e transportam o cipó jagube e a folha chacrona no Estado deverão constar em um cadastro elaborado pelo Imac (Instituto de Meio Ambiente do Acre).
De acordo com a resolução, as entidades só poderão utilizar 4.800 kg de cipó e 720 kg de folha, anualmente, ou 1.200 kg de cipó e 180 kg de folha, em cada coleta. A resolução também determina quais são as técnicas de corte que devem ser utilizadas na extração das folhas e do cipó. Caso as igrejas necessitem consumir cipó ou folhas acima da cota permitida, deverão justificar e comprovar a necessidade do aumento de consumo. A fiscalização e a análise dos casos serão realizadas pelo Imac. Se a extração for superior à declarada, a autorização será automaticamente suspensa.
As entidades ainda deverão ter sede e comprovar que atuam no Estado do Acre, além de informar o local em que preparam o chá, o número de membros da entidade, o consumo médio anual e a quantidade de litros de chá produzido. Já o plantio, extração, coleta e transporte com o fim comercial ou lucrativo do cipó e a folha não serão autorizados. As entidades têm 12 meses para se cadastrar e se adequar à resolução. Depois disso, quem for encontrado transportando ou coletando o cipó e as folhas sem autorização terá o material apreendido.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Anais do XIV Ciclo de Estudos Sobre o Imaginário disponíveis online
Estão disponíveis para download os Anais do XIV Ciclo de Estudos Sobre o Imaginário, que teve como tema “As Dimensões Imaginárias da Natureza”. O evento foi realizado nos hotéis Park e Vila Rica, em Boa Viagem, com apoio da UFPE e presença de Michel Maffesoli, professor da Universidade de Sorbonne, além Jocelyne Perard, representante do Centre de Recherches de Climatologie, da Universidade de Bourgogne.
Anais disponíveis em: www.univ-montp3.fr/ufr5/irsa/telechargements/XIV_Ciclo_De_Estudos_Sobre_O_Imaginario_ANAIS.pdf
Mais informações: http://www.ufpe.br/imaginario/ciclo/abertura.html
Anais disponíveis em: www.univ-montp3.fr/ufr5/irsa/telechargements/XIV_Ciclo_De_Estudos_Sobre_O_Imaginario_ANAIS.pdf
Mais informações: http://www.ufpe.br/imaginario/ciclo/abertura.html
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Panorama Contemporâneo do Uso Terapêutico de Substâncias Psicodélicas: Ayahuasca e Psilocibina
Por: José Arturo Costa Escobar & Antonio Roazzi do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva da UFPE
Artigo publicado na Revista Neurobiologia e disponível na íntegra em: http://www.neurobiologia.org/ex_2010.3/16_Escobar_Roazzi_Panorama%20Contempor(OK).pdf
RESUMO
As substâncias psicodélicas, ou mais comumente conhecidas alucinógenas, constituem-se de substâncias banidas no passado e categorizadas como compostos de elevado risco à saúde com potencial de dependência química e sem qualquer utilidade terapêutica. A categorização dessas substâncias como alucinógenas e proscritas tem sido questionada recentemente, visto que estudos suficientes demonstram o oposto, isto é, não promovem dependência química ou psicológica e possuem elevado potencial de aplicação terapêutica. A abertura recente para o desenvolvimento de novos estudos com os psicodélicos, ainda na década final do século XX, veio a culminar em uma série de estudos acerca do potencial psicoterapêutico desses psicoativos na primeira década do século XXI. A presente revisão busca conceituar o que tais substâncias representam para a ciência contemporânea, bem como apresentar os principais estudos psicoterapêuticos desenvolvidos com o uso da ayahuasca (beberagem rica dos psicoativos dimetiltriptamina e beta-carbolinas) e da psilocibina (presente em cogumelos do gênero Psilocybe). Os resultados promissores dos estudos conduzidos até o momento atual sugerem a necessidade da exploração desses compostos no país, principalmente no que condiz ao tratamento da dependência de drogas.
Palavras-Chave: Alucinógenos; Enteógenos; Psicointegrador; Estado Alterado de Consciência; Psicoterapia; Psicofarmacologia; Banisteriopsis caapi; Psychotria viridis; Psilocybe sp.
Artigo publicado na Revista Neurobiologia e disponível na íntegra em: http://www.neurobiologia.org/ex_2010.3/16_Escobar_Roazzi_Panorama%20Contempor(OK).pdf
RESUMO
As substâncias psicodélicas, ou mais comumente conhecidas alucinógenas, constituem-se de substâncias banidas no passado e categorizadas como compostos de elevado risco à saúde com potencial de dependência química e sem qualquer utilidade terapêutica. A categorização dessas substâncias como alucinógenas e proscritas tem sido questionada recentemente, visto que estudos suficientes demonstram o oposto, isto é, não promovem dependência química ou psicológica e possuem elevado potencial de aplicação terapêutica. A abertura recente para o desenvolvimento de novos estudos com os psicodélicos, ainda na década final do século XX, veio a culminar em uma série de estudos acerca do potencial psicoterapêutico desses psicoativos na primeira década do século XXI. A presente revisão busca conceituar o que tais substâncias representam para a ciência contemporânea, bem como apresentar os principais estudos psicoterapêuticos desenvolvidos com o uso da ayahuasca (beberagem rica dos psicoativos dimetiltriptamina e beta-carbolinas) e da psilocibina (presente em cogumelos do gênero Psilocybe). Os resultados promissores dos estudos conduzidos até o momento atual sugerem a necessidade da exploração desses compostos no país, principalmente no que condiz ao tratamento da dependência de drogas.
Palavras-Chave: Alucinógenos; Enteógenos; Psicointegrador; Estado Alterado de Consciência; Psicoterapia; Psicofarmacologia; Banisteriopsis caapi; Psychotria viridis; Psilocybe sp.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Inscrição para concurso de fotografia da Fundarpe
Da Assessoria da Fundarpe, Por: Ascom - UFPE
Termina nesta quarta-feira (8) o prazo de inscrição na quarta edição do Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural, promovido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). No entanto, nesse dia, somente serão aceitas propostas enviadas pelos Correios, uma vez que, devido ao feriado no Recife de Nossa Senhora da Conceição, não haverá expediente na sede da Fundação. A entrega presencial de trabalhos, portanto, acontecerá até o dia 7, no horário das 8h às 17h.
Podem participar do concurso tanto pessoa física quanto jurídica, domiciliada em Pernambuco há, pelo menos, um ano. Cada fotógrafo ou empresa poderá ter, no máximo, duas fotografias premiadas. As regras de participação podem ser conferidas no edital disponível no site www.fundarpe.pe.gov.br. As inscrições deverão ser entregues no Protocolo Geral da sede da Fundarpe (Rua da Aurora, 463 – Boa Vista – Recife - PE). O documento deve ser direcionado à Coordenadoria de Fotografia. As inscrições via correio deverão ser postadas até o dia 8 de dezembro, como encomenda normal ou Sedex, destinada ao endereço da Fundarpe indicado no edital.
O CONCURSO – O tema deste ano do Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural é O retrato fotográfico, cujo objetivo é mostrar o “ser” pernambucano, famoso ou anônimo, e sua representação como integrante de um povo. As 12 melhores imagens, selecionadas por uma comissão julgadora, receberão, cada uma, um prêmio no valor de R$ 3,5 mil. Além da premiação em dinheiro, as fotos farão parte do acervo da Fundarpe, que poderá publicá-las em calendários e agendas da instituição e exibi-las em mostras.
Mais informações
www.nacaocultural.pe.gov.br
Termina nesta quarta-feira (8) o prazo de inscrição na quarta edição do Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural, promovido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). No entanto, nesse dia, somente serão aceitas propostas enviadas pelos Correios, uma vez que, devido ao feriado no Recife de Nossa Senhora da Conceição, não haverá expediente na sede da Fundação. A entrega presencial de trabalhos, portanto, acontecerá até o dia 7, no horário das 8h às 17h.
Podem participar do concurso tanto pessoa física quanto jurídica, domiciliada em Pernambuco há, pelo menos, um ano. Cada fotógrafo ou empresa poderá ter, no máximo, duas fotografias premiadas. As regras de participação podem ser conferidas no edital disponível no site www.fundarpe.pe.gov.br. As inscrições deverão ser entregues no Protocolo Geral da sede da Fundarpe (Rua da Aurora, 463 – Boa Vista – Recife - PE). O documento deve ser direcionado à Coordenadoria de Fotografia. As inscrições via correio deverão ser postadas até o dia 8 de dezembro, como encomenda normal ou Sedex, destinada ao endereço da Fundarpe indicado no edital.
O CONCURSO – O tema deste ano do Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural é O retrato fotográfico, cujo objetivo é mostrar o “ser” pernambucano, famoso ou anônimo, e sua representação como integrante de um povo. As 12 melhores imagens, selecionadas por uma comissão julgadora, receberão, cada uma, um prêmio no valor de R$ 3,5 mil. Além da premiação em dinheiro, as fotos farão parte do acervo da Fundarpe, que poderá publicá-las em calendários e agendas da instituição e exibi-las em mostras.
Mais informações
www.nacaocultural.pe.gov.br
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